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Ouvindo Fácil: Weber - O Franco-Atirador (Abertura)

Atualizado: 21 de jun.


Por Rafael Torres


 

No formato Ouvindo Fácil eu vou apresentar obras de um movimento só, pelo menos a princípio, e de uma forma um pouco diferente. Não vou abrir mão de escrever sobre o compositor, a obra e o contexto. Vai ter vídeo e discografia sugerida. A diferença em relação às postagens de análise é que eu não vou esmiuçar tanto a obra. A ideia é que você assista ao vídeo e leia, de maneira um pouco mais descontraída, os comentarios que eu vou deixar, em pontos (mas com a minutagem). Espero que agrade! Vamos lá?


Ilustração do cenário, figurino e atores da cena de abertura da montagem original, de 1822, da ópera Der Freischütz, O Franco-Atirador, de Carl Maria von Weber.
Ilustração do cenário, figurino e atores da cena de abertura da montagem original, de 1821, de Der Freischütz.

 

Introdução


Carl Maria von Weber (1786-1826) foi um compositor de transição entre o Classicismo e o Romantismo. Foi um músico absolutamente completo, sendo um virtuose quase sem igual ao Piano e ao Violão, bem como maestro e crítico musical. Como compositor, era especialista em Ópera, tendo escrito 10 (mas apenas 6 sobreviveram até os dias de hoje) e Música Sacra (esta, completamente esquecida). 10 Óperas pode parecer pouco, mas acontece que sua vida foi muito curta. Apesar dessa inclinação à música vocal, Weber era um orquestrador nato. Absolutamente brilhante. Possivelmente o melhor de seu tempo, se excluirmos Hector Berlioz. Mas incluindo Ludwig van Beethoven.


Atualmente ele é especialmente conhecido pelas Aberturas dessas Óperas, músicas sinfônicas que são tocadas em concertos, e pela sua obra que envolve o Clarinete. Ah, e por uma música que aparece em todo lugar: Aufforderung zum Tanz (Convite à Dança), um Rondó despretensioso para piano que foi um sucesso inesperado em sua carreira. E depois de ser orquestrado por ninguém menos que Hector Berlioz, muitos anos depois da morte de Weber, ganhou a eternidade.


Vou falar um pouco sobre essa peça (Convite à Dança), pois ela teve uma importância hoje subestimada no desenvolvimento da música. A começar por ser a primeira Valsa de Concerto, ou seja, uma valsa que não deve ser dançada, mas escutada, apreciada em concertos ou recitais. Também era programática. A música programática foi um galho crucial da Música Romântica. Essa valsa, além de não querer ser dançada, tem pretensões. Ela pinta, veja bem, pinta um quadro imaginário dos seus próprios dançarinos. Isso abriu tantas e tão imensas possibilidades aos vorazes compositores Românticos... E até mesmo aos modernos. Um dos maiores compositores do Modernismo francês, Maurice Ravel, em 1920, escreveu sua La Valse, obra orquestral com uma proposta muito similar. Leia mais sobre La Valse clicando aqui (link da Arara).


Weber em 1814, óleo sobre tela de Thomas Lawrence.
Weber em 1814, óleo sobre tela de Thomas Lawrence.

Agora, sobre o Clarinete. O Clarinete deve muito de sua conservação e elevação ao status de instrumento canônico da orquestra à teimosia de Wolfgang Amadeus Mozart, que, amigo de um clarinetista famoso (de nome Anton Stadler), escreveu para ele peças de valor inestimável. Por sinal, Weber era sobrinho de Mozart por parte de sua esposa, Constanze (anteriormente, Constanze Weber).


Weber foi um compositor próspero, contemporâneo de Ludwig van Beethoven, Gioachino Rossini, Giacomo Meyerbeer, Hector Berlioz e outros, e que conseguiu alcançar a notoriedade mundial ainda em vida. É um compositor muito tocado e muito gravado, embora o número de obras que compõem o repertório habitual seja restrito. Você vai ver dúzias de gravações de seus 2 Concertos para Clarinete e Orquestra, do Concertino para Clarinete e Orquestra, das Aberturas e do Concertino para Piano e Orquestra. E talvez uma ou outra Ópera. E, claro, Aufforderung zum Tanz, o Convite à Dança, tanto em sua versão original, para piano, quanto na orquestral, feita por Berlioz.


Foi revolucionário no conteúdo musical; foi um dos primeiros regentes a dirigir a orquestra sem um piano ou qualquer outro instrumento, preparando o caminho para o surgimento da figura do maestro como vemos hoje; e, infelizmente teve uma vida muito curta, morrendo aos 39 anos.


Para mostrar a vocês, hoje, eu selecionei a Abertura do seu primeiro sucesso operístico mundial (o mundo dele, a Europa): Die Freischütz, O Franco-Atirador, de 1826. A Abertura pode durar qualquer coisa entre 8 e 10 minutos. É um bom exemplo do talento de Weber.


 

A Obra de Weber


  • 6 Óperas que nos chegaram intactas: Silvana, Abu Hassan, Der Freischütz (O Franco-Atirador), Die drei Pintos (Os Três Pintos), Euryanthe e Oberon;

  • 2 Sinfonias;

  • 2 Concertos para Clarinete e Orquestra;

  • 1 Konzertstück (Concertino, um concerto de menor porte) para Clarinete e Orquestra;

  • 1 Konzertstück para Piano e Orquestra (peça dificílima para o solista);

  • 2 Concertos para Piano e Orquestra;

  • 1 Konzertstück para Oboé e Orquestra;

  • 1 Konzertstück para Trompa e Orquestra;

  • 1 Concerto para Fagote e Orquestra;

  • Música para Piano, incluindo 4 Sonatas;

  • Música para 2 Pianos;

  • 6 Sonatas para Violino e Piano;

  • 1 Trio para Piano, Flauta e Violoncelo;

  • 1 Quarteto para Piano, Violino, Viola e Violoncelo;

  • 1 Quinteto para Clarinete, Violino I, Violino II, Viola e Violoncelo;

  • Mais de 10 Aberturas: Abu Hassan; Euryanthe; (Der) Freischütz, Oberon, Peter Schmoll und seine Nachburn, Preciosa, Silvana, (Der) Beherrscher der Geister, Jubel-Ouverture, Turandot, Prinzessin von China;

  • Etc.


 

O Compositor


Carl Friedrich Ernst von Weber, que só adotaria o "Maria" mais tarde, nasceu em 1876 no principado-bispado de Lübeck, atual Alemanha. Foi o primogênito de três. Seu pai, Franz Anton von Weber, era violinista e sua mãe, Genovefa Weber, era cantora de Ópera. Nesse berço musical floresceu naturalmente o talento de Weber, que o pai teimou em transformar em criança prodígio, nos moldes de Mozart. E, de fato, aos 4 anos, antes de poder andar, devido a um problema que lhe afetava os quadris, o garoto já tocava piano e cantava com aptidão.


Sua primeira educação musical foi dada por seu pai. Mas a família mudava de cidade com uma frequência cansativa, comprometendo a continuidade das aulas. Em passagem por Salzburgo, Weber estudou com Michael Haydn, compositor e irmão do músico europeu mais influente da época, Joseph Haydn; aprendeu litografia com o inventor do processo, Alois Senefelder.


No ano de 1800 a família se deslocou para Freiberg, uma cidade importante do estado da Saxônia. Lembre-se sempre que até pouquíssimo tempo atrás não existia a Alemanha. Existiam os povos germânicos, que se comunicavam no mesmo idioma e tinham um forte orgulho nacional, mesmo sem ser uma nação. Esse orgulho, eventualmente, nos traria o mais inimaginável terror e a mais gratuita, feroz e implacável violência que o planeta Terra já viu. Mas por enquanto, era inocente.


Weber tinha, então, 14 anos e, em Freiberg, escreveu sua segunda Ópera: Das stumme Waldmädchen (A Silenciosa Dama da Floresta). A primeira, Die Macht der Liebe und des Weins (O Poder do Amor e do Vinho), ele escrevera em 1898. Quanto à segunda, a obra não sobreviveu aos nossos dias, mas devia ser prodigiosa, pois foi montada até em Viena, em Praga, em São Petersburgo!


Foi nessa época, também, que Weber começou seu trabalho de crítico musical, escrevendo esporadicamente em tablóides esparsos.


Os Weber retornam em 1801 a Salzburgo, onde o jovem Weber retomou brevemente as aulas com Michael Haydn. Foram, depois, para Viena, onde o jovem estuda música com Abbé Vogler, um importante didata, fundador da famosa Escola de Mannheim. Outro aluno de Vogler era Giacomo Meyerbeer, que viria a se tornar um compositor de Óperas leves que levantariam eternamente a ira de Richard Wagner, que ansiava por uma arte nobre e profunda, mas via multidões comparecerem às Óperas "pífias" de Meyerbeer. Mas por enquanto ele era Jacob Liebmann Beer (seu nome de batismo) um jovem judeu um pouco mais novo que Weber. Os dois se tornam melhores amigos.

Litografia de Carl Maria von Weber em 1820. O próprio Weber é o provável autor.
Litografia de Carl Maria von Weber em 1820. O próprio Weber é o provável autor.

Aos 17 anos, em 1804, Weber viu sua carreira começar, enfim, quando foi convidado a dirigir a Ópera de Breslau. Lá, promoveu reformas, como o pagamento de uma aposentadoria a cantores e músicos antigos e uma rotina de ensaios ambiciosa. Essa rotina foi justamente o que causou irritação nos músicos, de forma que Weber não renovou o contrato de 2 anos. Mas já nesse período ele compunha em profusão. De Breslau, foi para Wüttemberg, de onde foi enxotado por suposto envolvimento em badernas e com prematuras dívidas.


Após vagar mais um pouco, Weber se encontrou, em 1811, em Munique. Lá ele estabeleceu uma amizade com o clarinetista da corte Heinrich Baermann. Essa amizade foi importante, porque fez florescerem algumas das obras pelas quais Weber é mais conhecido: o Konzertstück para Clarinete e Orquestra e os 2 Concertos para Clarinete e Orquestra.


Weber e Baermann fizeram uma aclamada turnê pela Europa, com as novas peças na mala, o que acabou sedimentando uma boa reputação para Weber. Em 1812, ainda, ele montou sua Ópera Silvana em Berlim. Sua fama foi crescendo e, em 1813 ele foi apontado diretor da Ópera do Teatro Estates, em Praga (atual República Tcheca). Em 1817 assumiu o cargo de Royal Kapellmeister (uma especie de maestro) e diretor da Ópera Germânica no Teatro da Corte de Dresden.


Continuava compondo vorazmente e, em 1817, ele casou com Caroline Brandt. Em 1819, enquanto compunha o que viria a ser sua Ópera mais bem sucedida, Der Freischütz, num tempinho livre, escreveu para sua esposa a peça que mencionei acima, Convite à Dança, para piano. Um pouco mais tarde ela se tornaria peça chave no repertório de Frédéric Chopin, de Franz Liszt e muitos outros, sendo tocada continuamente por gerações e gerações. Até hoje.


Der Freischütz, uma Ópera que contém diálogos falados, estreou em 18 de junho de 1821 no Schauspielhaus Berlin. E foi um sucesso imenso, ecoando em todos os cantos da Europa, ganhando montagens em Viena, Dresden, Hamburgo, Leipzig, Karlsruhe, Praga, Copenhagen, Riga, Londres e Paris. De uma hora para outra, Weber se torna um compositor mundialmente famoso. Der Freischütz é considerada a primeira Ópera Romântica Germânica e é frequentemente montada hoje em dia, em todo o mundo.


Em 1824 ele recebeu da Inglaterra a encomenda de escrever, montar e reger a estreia de uma Ópera em inglês: Oberon. O trabalho foi extenuante. Sua saúde andava frágil. Quando chegou em Londres, dois anos depois, ele já estava com tuberculose. Ele regeu a estreia e mais 12 apresentações subsequentes. À medida em que sua saúde ia piorando, surgiam cada vez mais convites para apresentações privadas nas casas de aristocratas, e Weber não recusou um sequer.


Morreu na noite do dia 5 de junho de 1826, aos 39 anos, tendo vivido menos que Beethoven. Permaneceu inacabada sua Ópera Die drei Pintos. A sua esposa pediu que Meyerbeer a completasse e o entregou os manuscritos. Ele não conseguiu. Por 26 anos ele não conseguiu. E devolveu os manuscritos a Caroline pouco antes da morte dela. Apenas em 1887, 65 anos após a morte de Weber, o jovem compositor e maestro Gustav Mahler, que à época era o segundo maestro do Stadttheater Leipzig, atiçado por Max Weber, filho de Carl Maria von Weber, finalizou a obra.


Ele a estreou no Neues Stadttheater de Leipzig, em 20 de janeiro de 1888. Após uma recepção positiva, a Ópera, que é cômica, não conseguiu se estabelcer no repertório. Para vocês terem uma ideia, a estreia nos Estados Unidos só ocorreu em 1979. E no Brasil, ainda está para acontecer. Mas é apenas uma Ópera no meio de um punhado de outras que fizeram e fazem muito sucesso e nos mostram como Carl Maria von Weber foi um compositor de importância sempre maior do que a que estamos acostumados a lhe atribuir. Se ele não é tão conhecido hoje, a falha é nossa. A falha é sempre nossa.


 

Brevíssimo Resumo da Ópera e Seus Personagens


Ler esta sinopse é ligeiramente importante, pois a Abertura contém o tema de um personagem, de outro, faz alusão a algum evento e praticamente revela o teor do final. Se vencerá o bem ou o mal. Mas confesso que o escrevo a partir de outros resumos que li, alguns, contraditórios entre si. Mas vai servir para que a audição da Abertura seja melhor desfrutada. Mas, se não estiver afim, pule sem culpa essa seção.


  • Max: Segundo Caçador, considerado o melhor atirador da aldeia. É o personagem principal, cantado por um Tenor;

  • Kuno: uma espécie de líder da aldeia onde se passa a ação. É cantado por um Baixo;

  • Agathe: Filha de Kuno, apaixonada e correspondida por Max. Papel cantado por uma Soprano;

  • Kaspar: Primeiro Caçador da aldeia. O Vilão, cantado por um Baixo;

  • Ottokar: o Príncipe da Boêmia, cantado por um barítono;

  • Samiel: o Caçador Negro. Papel falado;

  • Eremita: personagem que todos respeitam e creem ter uma ligação com o divino. Cantado por um Baixo.


Der Freischütz se passa por volta dos anos 1650 na Boêmia (hoje, na República Tcheca), em um pequeno vilarejo na floresta. O personagem Kuno tem uma função para a qual não encontrei tradução. É um Hereditary Forester, que presta serviços ao reino, me parece que de tesouraria e outras coisas, e repassa seu título ao primogênito ou, caso não tenha filhos homens, ao marido da filha. Isso é de grande importância no enredo.


Primeiro Ato


A Ópera começa com um torneio de tiro ao alvo em que Max, um jovem que é considerado o melhor caçador e detém o cargo de Segundo Caçador do pequeno vilarejo em que vive, perde para Kilian, um aldeão rico, mas atirador inexperiente.


A pessoa mais velha desse vilarejo é Kuno, chefe dos guardas florestais e pai de Agathe, por quem Max é apaixonado. Kuno promete entregar a mão da filha ao caçador com tiro mais certeiro, o que será decidido em um torneio a ser realizado na presença do Príncipe da Boêmia, Ottokar, já no dia seguinte.


Vendo a preocupação de Max, seu colega, o Primeiro Caçador Kaspar, dissimulando uma amizade e disposição de ajudar Max e oferecendo vinhos e conversas ardilosas, estende a Max sua arma. O jovem acerta uma ave a uma grande distância, surpreso, ele mesmo, do feito. Kaspar, então, revela que a arma havia sido carregada com sua última bala mágica.


Parêntesis. Kasper é apaixonado por Agathe, a filha de Kuno, mas esta o havia rejeitado em favor de Max. Ocorre que, quem casar com Agathe, será o herdeiro de Kuno, de modo que Agathe é cobiçada, além da beleza, pelo tal dote. Kasper planeja se vingar dela, de Max e de Kuno. Fecha parêntesis.


Kasper convida Max para um encontro, à meia-noite, na Toca do Lobo, onde, com seus conhecimentos de magia, vai conjurar as sete balas mágicas. Kasper está tramando algo sinistro.


Segundo Ato


Agathe conta à sua prima sobre seu encontro o Eremita, em que ele a alertou sobre um perigo que se aproximava. Maus agouros. Ele a oferece uma linda guirlanda de noiva. À noite ela tem um sonho estranh com uma pomba branca, que voa, distraída, até ser abatida por um tiro. Por detrás das árvores, surge uma pomba negra, coberta de sangue.


À meia-noite, na Toca do Lobo, Max encontra, além de Kaspar, Samiel, o Caçador Negro. Na verdade, Satanás disfarçado. A cena é dramática, há uma tempestade, Samiel conjura a imagem de Agathe se afogando e Max, desesperado, vê o ritual começar. Kaspar havia feito um trato com o cão. Tendo já vendido sua alma, vendia, agora, a de Max, combinando, em troca, que a bala deste deveria matar Agathe. E que, deseperados, Max e Kuno seriam seu presente ao diabo.


Terceiro Ato


Já no dia do torneio, o príncipe Ottokar chama Max à sua tenda. À guisa de teste, manda que ele abata uma pomba branca que está a voar. Enquanto ele prepara o tiro, Agathe entra na cena, e quando ele atira, ela cai. Mas sua guirlanda de noiva e o próprio Eremita, que vinha atrás dela, desviaram a bala. Agathe havia desmaiado por pensar na pomba branca abatida por seu amor.


Mas a bala vai, maliciosamente, parar no peito de Kaspar, que, traído pelo demônio, cai, sem vida. Pelas regras, nenhum caçador havia se provado capaz, de modo que o casamento não aconteceria. Mas, ao perceber a presença do Eremita, considerado por na região um enviado de Deus, todos se impressionam e se põem a ouvir o que ele tem a dizer. Que é, basicamente, que um torneio de tiro não deveria ser decisivo para um casamento, e sim o amor. Desta forma, o príncipe declara anulado o torneio e se compromete, ele mesmo, a por a mão de um sobre a do outro, no dia do casamento.


 

Abertura Die Freischütz


Consta que no dia da estreia, em Berlim, em 1821, foi tocada a Abertura, naturalmente, mas antes de começar a Ópera propriamente dita, o público suplicou que se repetisse a Abertura. O que é muito incomum. Dentre as tão conhecidas e tão gravadas Aberturas de Weber, esta é uma das mais populares e, ouso dizer, a mais interessante.


A orquestra requerida consiste em: 2 Flautas, 2 Oboés, 2 Clarinetes, 2 Fagotes, 4 Trompas, 2 Trompetes, 3 Trombones, Violinos I, Violinos II, Violas, Violoncelos, Contrabaixos e Tímpanos.


Duração: 8 a 10 min.


Abaixo temos o nosso vídeo guia da Abertura de "Der Freischütz", pela excelente Orquestra Sinfônica SWR (Orquestra Sinfônica da Rádio do Sudoeste Alemão), regida pelo talentoso Christoph Eschenbach.



Discografia Recomendada


Neeme Järvi regendo a Orquestra Philharmonia - Álbum de 1992. O nome do disco é Weber: Overtures.


Giuseppe Sinopoli regendo a Staatskapelle de Dresden - De 1996. O disco se chama Weber/Strauss: Overtures & Orchestral Music.


Jean-Jacques Kantorow regendo a Tapiola Sinfonietta - Lançado em 2011. Chama-se, simplesmente, Overtures.


Christian Thielemann, com a Orquestra Filarmônica de Viena - De 2004. O disco se chama German Overtures.


Gustav Kuhn, com a Staatskapelle de Dresden - Gravado em 1985. O nome do álbum é Weber, C. M. Von (sic): Overtures.


Roger Norrington regendo a London Classical Players - Gravado em 1988. Chama-se Early Romantic Overtures.


Herbert von Karajan, com a Orquestra Filarmônica de Berlim - Disco de 1973. O álbum também tem um nome simples: Overturen (Aberturas). Mas é todo dedicado às de Weber.


Leonard Bernstein, com a Orquestra Filarmônica de Nova Iorque - O CD foi compilado em 1993 (Bernstein já estava morto) e é difícil traçar quando essa gravação específica foi feita. Provavelmente nos anos 60. O álbum, ou melhor, a compilação, se chama Overtures: Mozart-Nicolai-Strauss, Jr.-von Weber-Thomas.



 

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Veja, no link abaixo, uma lista organizada de nossas postagens.



E muito boa tarde!














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