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Mozart e seus Milagres: O Miserere de Allegri

  • Foto do escritor: Rafael Torres
    Rafael Torres
  • 26 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

Em 1770, aos 14 anos, Wolfgang Amadeus Mozart visita a Capela Sistina pela primeira vez em uma turnê na Itália. Além da arquitetura e das célebres cenas de Michelangelo por toda a igreja, Mozart estava interessado em ouvir uma peça que só podia ser executada lá. O Miserere Mei, Dios, do compositor italiano Gregorio Allegri. Trata-se de uma composição a capella (para coro) sobre o Salmo 51. Era proibido transcrevê-la ou executá-la fora da Capela.


Ao chegar em casa, Wolfgang anotou quase perfeitamente a música de 15 minutos para 9 vozes. Isso. 15 minutos, 9 vozes. Isso demonstra uma compreensão musical que não dá pra entender. E uma memória que se tornaria lendária.


Ele chegou a voltar para escutar uma segunda vez, fazendo uns pequenos ajustes. Mas seu feito foi tão grandioso que, em vez de puni-lo, o Papa Clemente XIV o chamou para uma conferência e lhe concedeu uma medalha. Tome essa medalha, meu filho.


A música é de uma beleza transcendental. Eu imagino a experiência de escutá-la na época. Aliás, ainda vou falar de música sacra aqui.


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