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5 Discos para Entender Franz Liszt

Atualizado: 29 de set.


Por Rafael Torres


Estes são alguns dos melhores discos sobre a obra de Franz Liszt. Você os encontra, todos (hoje são 22/09/2024) no Spotify e, acredito, em qualquer outra plataforma de distribuição de música digital.


Mas eu disse que são alguns. Esta lista poderia ter 100 álbuns. Pesquise, sobretudo, por Jorge Bolet, Marc-André Hamelin, Nelson Freire (que tem discos atuais), Arnaldo Cohen, Roberto Szidon (brasileiro que fez a gravação de referência das 19 Rapsódias Húngaras) e Lazar Berman.


1. Nelson Freire - Liszt: Sonata in B minor

 

Este disco fantástico contém, ainda, a Sonata Nº 3, de Frédéric Chopin. Mas atenhamo-nos à Sonata de Liszt, prato principal.

Encabeçando nossa lista, a leitura mais visceral da obra mais visceral de Liszt. Nelson agarrou a peça, como faz, e quase a transformou em sua. Nunca o grandioso soou tão grandioso. Sua gravação da Sonata em Si menor dura 28m16s, é do início de sua carreira e faltam-me adjetivos para qualificá-la. No disco original, com a capa acima, ela vinha com a 3º Sonata de Chopin, e você não o encontra mais (a não ser em sebos. Ou no Spotify.).


A sonata jamais fora ou seria gravada assim (1972). Não que lhe faltassem defensores: nomes como Martha Argerich, Krystian Zimerman, Jorge Bolet, Claudio Arrau, György Cziffra e Marc-André Hamelin deixaram seus registros. Com muito sucesso. Genialidade, até. Mas Nelson Freire foi além, muito além.


 

2. Volodos Plays Liszt (2012)

 

O elusivo pianista russo Arcadi Volodos é um fenômeno inexplicável. Dotado de uma técnica inexplicável, gravou relativamente pouco e costuma sumir por alguns anos. O começo de sua carreira foi tão hiperbolicamente entusiasmante que chegou a curvar o espaço-tempo, em um recital no Carnegie Hall, em Nova Iorque, em 1999, que foi lançado em CD (está lá, no Spotify, escute apenas a penúltima faixa e a reação alucinada do público). Ele tem tudo: uma técnica infalível, permitindo-o tocar passagens dificílimas com facilidade e sem errar; um raro talento para "colorir" a música, com o pedal, com articulação e com controle de dinâmicas; e extremo bom gosto.



Suspeito que algo maligno permeie a carreira de Volodos, pois a essa altura ele deveria ser por consenso o maior pianista vivo. No entanto, ela é discreta e os álbuns saem com alguns anos de intervalo.



Este disco é um recital, isto é, não se atrela a nenhum grupo de obras específico. Mistura peças longas (8-13 minutos) e curtas (3-4 minutos).


Inicia com Vallée d'Obermann, a sexta peça de Années de Pèlerinage - Première Année: Suisse (Anos de Peregrinação - Primeiro Ano: Suiça - 6. O Vale de Obermann). Como muitas peças de Liszt, ela começa reticente, até meio manca. Mas logo ganha ares contemplativos, que vão ficando agitados e febris. São os pensamentos atormentados do herói do autor Étienne Pivert de Senancour, em seu romance de mesmo nome. Liszt era partidário da vertente musical de Wagner, que postulava que toda música deveria ser descritiva, seja contando uma história, seja expondo os sentimentos do compositor.


O álbum segue com Il Pensaroso, 2ª peça dos Années de Pèlerinage (Deuxième Anée: Italie) (Anos de Peregrinação - Segundo Ano: Itália - 2. O Pensador), baseado na famosa estátua de Michelangelo. Liszt realmente teve um período de peregrinação em que visitou Itália e Suíça com seu primeiro amor, a condessa Marie d'Agoult, com quem teve os filhos Cosima (1837) e Daniel (1839). Mas os 3 Cadernos chamados Anos de Peregrinação são baseados na obra Os Anos de Peregrinação de Wilhelm Meister, do autor venerado por todos os artistas do Romantismo, Johann Wolfgang von Goethe. No Brasil, são mais conhecidas as obras Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister, que antecede a citada acima; o romance epistolar Os Sofrimentos do Jovem Werther (uma eterna paixão minha) e o drama literário Fausto. Goethe nasceu em 1749, portanto, bem antes do início do Romantismo (mas ainda chegou a testemunhar o surgimento deste, no século XIX). Seu romance Os Sofrimentos do Jovem Werther, de 1774, causou tanto entusiasmo que chegou a gerar uma onda de suicídios na Europa. Foi considerado um dos mais importantes produtos do movimento literário e musical Sturm und Drang, Tempestade e Ímpeto, dos anos 1770, movimento este que antecipava muitos aspectos do Romantismo, como a excessiva emotividade, turbulência, paixão, uma expressão, enfim, mais tempestuosa, mais impulsiva.


Em seguida, Volodos faz uma leitura impecável e delicada de St François d'Assise: La Prédication aux Oiseaux (A Pregação aos Pássaros), Primeira das duas peças que compõem a obra Deux Légendes (Duas Lendas). Aqui, Liszt faz interessante uso do Piano para reproduzir o canto dos pássaros e seu agito.


A quarta faixa é curta, mas crucial no desenrolar da história da música. De 1885, a Bagatelle sans Tonalité (Bagatela sem Tonalidade). O Atonalismo só viria a aparecer uns 20-30 anos depois, especialmente com o trabalho de Arnold Schoenberg e seus pupilos Alban Berg e Anton Webern, que formam o que chamamos de Segunda Escola Vienense (ficando subentendido que a Primeira Escola Vienense seria o conjunto dos esforços de Joseph Haydn, Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven, representando o Classicismo, quando as regras da música tonal foram completamente amadurecidas - Haydn, Beethoven e Mozart jamais usaram essa alcunha ou pensaram sobre o assunto). Embora a Bagatelle sans Tonalité possa atiçar a tentação de alguns em dizer que foi um protótipo de Música Atonal, existindo décadas antes dela ser formalizada, é necessário dizer que a Música Atonal do Século XX era muito diferente. Veja, existem duas maneiras de dizer que uma música não tem um tom. Ou ela jamais repousa em um tom sequer, ou repousa desarranjadamente em vários tons. A de Liszt faz isso, pousa em vários tons diferentes sem eleger o principal. A da Segunda Escola Vienense faz tudo que você possa imaginar para evitar sequer passar a impressão de que um acorde inteligível foi tocado. Ou que alguma nota age como centro gravitacional de certa peça. Mas a Bagatelle continua interessante. Era muito raro alguém compor uma música em que não ficasse perfeitamente claro qual era a tonalidade. Liszt usa muitos cromatismos, que são passagens em que o intervalo entre as notas é sempre de um semitom, gerando uma espécie de embaçamento musical que tira do ouvinte a orientação a respeito da hierarquia das notas.


Liszt escreveu 19 das famosas Rapsódias Húngaras e aqui, Volodos nos apresenta a 13ª, uma das peças menos conhecidas do compositor. Mas, ao ouvi-la defendida por Volodos, você se pergunta por quê. Embora lenta, é repleta de passagens de absurdo virtuosismo e de bela expressão. Nessa, como em todas as Rapsódias Húngaras, Liszt menciona pelo menos três canções folclóricas de seu país natal.


Voltamos aos Anos de Peregrinação na Itália com Sposalizio, composta em 1849 e publicada em 1858, abrindo o primeiro caderno Années de Pelerinage. A inspiração foi o quadro O Casamento da Virgem, de Rafael Sanzio, que Liszt viu em exposição em Milão. Spozalito, e ele escreveu assim mesmo, é casamento em italiano. Essa obra é tem uma das construções, através de modificações e variações, que mais me impressionam.


O álbum segue com o Prelúdio sobre Weinen, Klangen, Sorgen, Zagen, de Johann Sebastian Bach (Chorando, Lamentando, Preocupando-se, Temendo). Basicamente, Liszt pegou os temas da Cantata de Bach de mesmo nome e fez uma peça original. Como homenageia Bach, usando o próprio Bach, ele usa uma escrita para piano com elementos do Barroco, como a escrita coral, lampejos de contraponto e frases com características das de Bach.


Depois, temos a sétima das Dez Harmonias Poéticas e Religiosas, caderno publicado em 1853. Trata-se de Funérailles, talvez a mais conhecida das dez. É uma elegia às vítimas do Exército Austríaco durante a Revolução Húngara de 1848, pela independência da Hungria.


A penúltima peça é La Lugubre Gondola, ou Trauergondel (A Gôndola Sombria), uma das mais importantes composições tardias de Liszt. Em dezembro de 1882 Liszt era convidado de seu genro Richard Wagner no Palazzio Vendramin, às margens do Grande Canal, em Veneza, quando teve uma premonição da morte de Wagner. No mês seguinte começou a escrever a primeira versão da peça. Mas ele a retrabalhou várias vezes, transcrevendo para Violoncelo e Piano, para Violino e Piano até se decidir pelo Piano solo. Wagner morreu em fevereiro de 1883, em Veneza. Seu corpo seria enterrado em Bayreuth, Alemanha, e a procissão fúnebre começou com a tradicional gôndola funeral carregando o corpo até a estação de trem. É uma peça lindamente emotiva, comovente e introspectiva.


Volodos termina com uma curta e doce pecinha de 1885 chamada En Rêve (Nocturne) - Em Sonho (Noturno) - que certamente presta homenagem a Frédéric Chopin, o grande autor de Noturnos para Piano, falecido muito antes, precocemente.


Outros recitais interessantes apenas com obras de Liszt:


- Nelson Freire - Harmonies du Soir (2011)

- Jorge Bolet - Liszt Paraphrases (1970)


 

3. Liszt: Études d'Exécution Transcendante - Alice Sara Ott (2007)

 

Ao se enumerar os melhores discos de Liszt, tem-se que levar em consideração os intérpretes, mais do que com a maioria dos outros compositores. Um maestro pode ser chamado de gênio por realizar a execução ou gravação perfeita de uma sinfonia de Brahms, mas o feito é de Brahms. No caso de Liszt, o mérito pende um pouco mais para o lado do intérprete.


A pianista nipo-germânica Alice Sara Ott, nascida em 1988, é dona de um talento tão supremo, que seu primeiro álbum comercial já foi fruto de um contrato com a gravadora alemã Deutsche Grammophon, possivelmente a mais tradicional da Música Clássica. Foi em 2007 e ela gravou os Estudos de Execução Transcendental, publicados em 1853. 12 obras dificílimas, compostas para ser difíceis, mas também calejadas, tocadas em excesso e gravadas à exaustão. Parecia que os estudos já haviam dito tudo o que tinham para dizer. Mas aí veio Alice. Ela toca de uma maneira nova, mais poética, e isso não quer dizer que abra mão do virtuosismo. Sua técnica é impecável. Mas é a expressividade da menina que queria se comunicar através da música que torna este disco essencial.


Infelizmente, em 2019, a jovem pianista foi diagnosticada com Esclerose Múltipla. O resultado pode ser desde uma dificuldade na coordenação dos movimentos até atrofia cerebral. Mas seu caso é menos severo e não degenerativo, manifestando-se em crises momentâneas e depois recuando a um estado menos grave. Ela continua gravando, tendo lançado o álbum "Echoes of Life", que contém os Prelúdios de Chopin (2021) e "Beethoven" (2023), com o 1º Concerto para Piano, a Sonata ao Luar e peças menores do compositor alemão.



Os Études d'Exécution Transcendante, na versão em que os conhecemos, foram publicados em 1852, mas são uma espécie de reelaboração de um caderno lançado em 1837 chamado Grandes Études. Apenas o Étude Nº 4, Mazeppa, foi originalmente escrito para a versão final. E os Grandes Études, por sua vez, são baseados em uma série juvenil, de nome Études en Douze Exercices, de 1826. Já chegaram a ser gravados, mas nem de longe com a frequência da versão de 1852.


O disco contém 13 faixas: os doze Estudos, na ordem em que aparecem no caderno, e um dos 6 Grandes Études de Paganini, baseados em peças do violinista. É o , o famoso La Campanella. Todos têm apelidos, alguns à força, adquiridos ao longo do tempo e não necessariamente atribuídos por Liszt.


Outras recomendações dos Ètudes d'Exécution Transcendante:


  • Claudio Arrau;

  • Jorge Bolet;

  • Daniil Trifonov.


 

4. Liszt: Totentanz / Piano Concertos No. 1 and 2 - Arnaldo Cohen (Piano), Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e John Neschling (regente) (2007)

 

A obra de Liszt para Piano e Orquestra é restrita. Quase limita-se às três peças encontradas nesse e em milhares de discos. São a Totentanz (Dança Macabra), que é uma série de variações sobre o Dies Irae (Totentanz), os Concertos 1 e 2 para Piano (o quarto disco listado aqui, com Khatia Buniatishvili), e obras pouco gravadas, como um Terceiro Concerto para Piano (obra inacabada), a Malédiction e coisas menos interessantes. As mais gravadas são as que estão aqui: Concertos Nos. 1 e 2 e Totentanz. Quando as juntamos, temos bravura: Concerto Nº 1 e Totentanz e leveza e lirismo: Concerto Nº 2.



Nas três peças, Arnaldo já começa muito bem desafiado. São famosas as gravações da Totentanz com Nelson Freire, Filarmônica de Munique e Rudolf Kempe; das três peças com Nelson Freire, Filarmônica de Dresden e Michel Plasson, ou com Krystian Zimerman, Sinfônica de Boston e Seiji Ozawa; a Totentanz, a Malédiction e a Fantasia Sobres Cantos Folclóricos Húngaros por Jorge Bolet, SInfônica de Londres e Iván FIscher, ou ainda, Boris Berezovsky, a Orquestra Philharmonia e Hugh Wolf, e a alegria triste das versões de Claudio Arrau, com a Sinfônica de Londres e Colin Davis. Não vou enchê-los, é apenas para ilustrar a grandeza do desafio. Pois em 2007, OSESP recém reformada, um dos melhores conjuntos musicais do mundo, Neschling afiado e Cohen em seu auge. Em 2007 eles gravam as obras.



O grande desafio do disco não é a estelar, virtuosística e heroica Totentanz. Não são nem mesmo a dificuldade e a predominância do 1º Concerto. É, sim, a ternura e a candura do Concerto Nº 2. Notemos que eles dividiram Totentanz em 10 faixas, ela que, geralmente ocupa uma. No Segundo Concerto, optaram por 6 faixas, pouco acima das habituais 4. Convém dizer que, se formos observar as divisões de andamento na partitura, teremos 6. Embora, também na partitura, tenhamos um movimento contínuo, como se fosse uma rapsódia. Os 6 são.


  • Adagio sostenuto assai

  • Allegro agitato assai

  • Allegro moderato

  • Allegro deciso

  • Marziale un poco meno allegro

  • Allegro animato


Totentanz

Arnaldo já havia gravado a Totentanz na dificílima versão para Piano Solo, feita por Liszt em 1865. Sugiro que confiram. A capa é a que se segue.


O repertório do disco é tão difícil que tiveram que chamar o Arnaldo Cohen para dar conta. E ele deu. Tem também a Danse Macabre, de Camille Saint-Saëns. E tem no Spotify, no link: https://open.spotify.com/intl-pt/album/4o3ljVALInrcJEZ9INRq40?si=TbnG5s86QbatMKd_fWrmJg


 
Concerto para Piano e Orquestra Nº 1, em Mi Bemol

Voltando ao nosso álbum com a OSESP, o Concerto Nº 1 é relativamente curto, com cerca de 20 minutos em seus 4 movimentos (aqui, bem separados). A estreia da peça foi em Weimar, com Liszt ao piano e Hector Berlioz na regência. Foi em 1855, mas os esboços datam de 1830, quando o compositor tinha 19 anos.


O terceiro movimento nos trás à luz um triângulo, o inocente instrumento do vendedor de chegadinho, a fazer par com o poderoso piano. Essa demonstração fez com que o concerto ficasse por muito tempo conhecido como "Concerto do Triângulo".


No geral a obra é bem mais difícil para o solista que o segundo concerto.


Concerto para Piano e Orquestra Nº 2, em Lá

Esse concerto é uma joia. De inspiração única, Liszt o compôs em 1840, tornando-o, ao mesmo tempo, anterior e posterior ao Primeiro. Desta vez Liszt o estreou como regente, em Weimar, com seu aluno Hans von Bronsart ao piano, em 1857.


A orquestra é concisa, mas sólida (ou seja, menor): 2 de cada madeira + um flautim; 2 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, 2 tímpanos, pratos e as cordas. Interessante destacar que, dela, se sobressai um único violoncelo, como no Concerto Nº 2 de Brahms. É uma atitude típica do romantismo.



Versões digníssimas dos dois Concertos e da Totentanz:

- Os Concertos e a Totentanz - Krystian Zimerman, com Seiji Ozawa e a Sinfônica de Boston;

- Os dois Concertos e a Totentanz - Nelson Freire, Filarmonia de Dresden e Michel Plasson;

- Os Concertos e a Totentanz - Eldar Nelbosin, Filarmônica Real de Liverpool e Vassily Petrenko.


 

5. Liszt: Symphomic Poems - Filarmônica de Berlim, Zubin Mehta

 

Outra faceta importante na carreira de Liszt é a invenção do Poema Sinfônico (!). Ele os começou em 1848. Todos para Orquestra, Liszt compôs, oficialmente, 13 Symphonische Dichtung, como chamou. Algo como Poesia Sinfônica. Ele pode até não ter sido o primeiro a usar o termo, mas é o primeiro conhecido. Isso inspirou Antonín Dvořák, Richard Strauss, Heitor Villa-Lobos e muitos outros. Virou um tipo de peça canônica, que todo compositor deve fazer. Consiste em uma peça descritiva (descritiva de um humor, de um história, de um poema) que pode durar de 5, 6 minutos a uns 40. A maior parte dura entre 10 e 20 minutos.


Veja alguns (não de Liszt) que já analisamos:



Pois em 1994 (lançado em 1997) Zubin Mehta pegou a Filarmônica de Berlim na era Claudio Abbado e gravou 5 deles. Incluindo o mais famoso, Les Préludes.


Os poemas gravados foram:


  • Les Préludes;

  • Orpheus;

  • Mazeppa;

  • Hamlet e

  • Hunnenschlacht (Batalha dos Hunos. Lembram? Átila, o Huno infernizando Roma?).



É um disco sensacional. Às vezes você tem que ler para entender melhor (e, às vezes, você quer ler).


Mas sério, vou linkar vocês à Wikipédia. Não deixe as pessoas arrastarem aquele velho preconceito de que a Enciclopédia Colaborativa Virtual não presta. Já faz, pelo menos, 10 anos que, mesmo em português, ela tem muitos artigos bem escritos e elucidativos.


Duvida? Clique no link abaixo.



 

Agradeço a quem leu esse pequeno artigo e espero que tenha sido útil.


Agora, role abaixo e verá uma caixa de comentários vermelha. Ela quer ouvir suas palavras.

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